O QUE CAI NÃO PRESTA
Joaquim “Arigó”, um pequeno comerciante de Ourém, recebeu um cliente que queria comprar um isqueiro. Seu Joaquim mostrou uma cartela de isqueiros de fabricação duvidosa, ocasião em que o freguês exclamou: “Seu Joaquim! Esse isqueiro não pode cair. Se cair não presta mais”. Então seu Joaquim retruca: “ vendo isqueiro pra acender fogão, cigarro vela e etc..., cabe a você não deixá-lo cair. Faça o seguinte: suba no alto daquela casa e caia lá de cima pra ver se você ainda presta?!?!”
MOTO SELADA, CARRO IMPORTADO
Seu Joaquim também disse que tem um carro importado e uma moto selada. Perguntado onde estavam esses veículos ele disse: “Não ando na minha mobylette sem cela e graças a Deus meu fusca está com suas duas portas...”
FRANGO POR CAFÉ
Augusto do Hilário tem uma lanchonete no terminal rodoviário de Ourém, especializada em atender clientes que estão em trânsito, ou que estão aguardando suas conduções lá. Diariamente ele inicia sua jornada as quatro horas da madrugada, antes do primeiro ônibus que vai a Belém. Madrugada dessas, teve uma intensa venda e já no amanhecer do dia, um carro-gaiola que carrega frango vivo encosta na rodoviário, e seu condutor desce e se dirigindo para o balcão da lanchonete, pede: “Um café, por favor!” Augusto responde: “Não temos. Acabou”. O cara chateado, começa a esculhambar: “Não acredito! Uma lanchonete de rodoviária, seis e meia da manhã não tem café. Só em Ourém mesmo. Uma vergonha”. E Augusto olhando para o carro de frangos, diz então pro rapaz: “Ei cara! Me vende um frango aí?” A resposta: “não tem mais.” E Augusto do Hilário complementa: “Quer dizer que teu frango pode acabar e meu café, não? Vai te catar, cara...”