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sábado, 19 de março de 2011

SOCIEDADE ALTERNATIVA


Um dia o maluco-beleza Raul Seixas, disse: “Viva a Sociedade Alternativa”. A liberdade pregada pelo polêmico roqueiro pode ter sido entendida como anarquia, mas para quem se debruça sobre o tema e estuda o alternativo como filosofia de vida ou de arte, acaba compreendendo melhor Eduardo Angelin, Antonio Conselheiro, Chico Mendes e Quintino, todos pregadores de alternativas interessantes e viáveis para o mundo.

Hoje no mundo, a força do alternativo é patente e está sendo usada para boas e más causas. Como ignorar a pirataria? Que tenta de todas as maneiras burlar a lei dos homens para nos dar uma lição: A carga tributária é absurda, e já não sabemos mais qual é o certo. Se consumir, por exemplo, a perene criação artística que permeia em CDs e DVDs clandestinos; ou se tentamos prestigiar o autor pagando caro um produto, cuja arrecadação, duvidamos que chegue com justiça às suas mãos. A rapinagem institucional é outro motivo de busca do alternativo. Afinal, nos perguntamos: Qual colesterol devemos ter? O bom? Ou o mal? E qual é o mal? E qual é o bem? Então o alternativo se apresenta para aumentar nossas opções.

É... bebida é água... comida é pasto... você tem sede de quê?... você tem fome de quê?... acho que tou querendo um norte, talvez pegar um Ita no norte, tomar banho de chapéu, discutir Carlos Gardel, esperar papai Noel... então vá. Faz o que tu queres pois é tudo da lei... da lei.

Assim... pelo sim e pelo não, temos que fazer alguma coisa. Dar vazão a nossa criação. Experimentar o alternativo e chutar o modismo como regra obrigatória.

A oportunidade haverá de surgir, principalmente para a juventude que caminha a esmo. Hão de aparecer espaços pra você, idealista, visionário, operário da cultura.

Precisamos romper os vidros da redoma que nos impede de botar os pés nos palácios, nos castelos suntuosos dos meus sonhos, que não são sonhos vãos, quimera ou utopia. Quem dera fora a realidade de poder fluir como o sangue de minhas veias e brilhar saltitante sem o visgo da teia.

Raulzito! Acho que você sempre teve razão... a ficha caiu!

(Arlindo Matos – 17/10/2007)

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